sábado, 2 de fevereiro de 2008

Errus di portugueis

Ao longo da história, a comunicação entre os homens utilizou os meios próprios da época. A fumaça, o rufar dos tambores, as bandeiras de cores variadas, o romantismo das cartas. Depois, o mundo entrou na era do rádio, do telégrafo, do telegrama, do telefone, da televisão, do fax, do bip (pager). Hoje, estamos na era digital, da comunicação virtual e do telefone celular. Mas as antigas placas de sinalização seguem com futuro garantido. Até agora, não inventaram nada que as substituam. O problema é que erros e tropeços de português são facilmente encontrados em muitas delas, o que as transforma em uma verdadeira ‘poluição ortográfica’ nas ruas do nosso país.

Abaixo, seguem algumas pérolas que consegui flagrar durante minhas férias de fim de ano no sul do litoral capixaba:

A primeira, e muita clássica: sem acentuação, com hifenização e falta de letra:



A segunda, perigo de vida ou perigo de morte? "Doentes, eis a vossa cura!"



A terceira, e também clássica... vem do "aluga-se ou alugam-se??" - A presença da partícula apassivadora “SE” faz a frase ser passiva, ou seja, o sujeito é quem sofre a ação do verbo (= casas), e não quem pratica a ação de alugar. É o mesmo que eu dissesse que “casas são alugadas”. Portanto, o certo seria "alugam-se casas".



A última pérola, digna do primeiríssimo lugar, vem de uma barraca de praia que comercializa "churros com COCÔ". Alguém aí já experimentou um desses? Arghhhhhh....

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